Oi, leitores!
Hoje vim com uma ideia um pouco diferente de post pra vocês. Comentei no twitter que, no último dia 06 de Junho, faleceu Ray Bradbury. Pra quem não sabe, ele é o autor de Farenheint 451, o livro que é uma distopia sobre um futuro onde livros são proibidos. Isto é, os bombeiros da época não existem para apagar o fogo e sim para atear fogo em qualquer livro que encontrarem nas residencias das cidades. As pessoas, portanto, não lêem e passam seus dias vendo uma espécie de televisão super-avançada.
Li esse livro em Abril e não fiz resenha dele no blog, então achei que a morte do autor seria um bom motivo para falar sobre ele. É de uma escrita profunda, do tipo que mexe com os nossos sentimentos, com as nossas certezas. Ainda assim, não é de forma alguma pesado, tanto que eu li em dois dias. Mas tem muitas lições e verdades que a gente acaba não reparando no dia-a-dia. É um livro do qual eu gostei muitíssimo, mas pretendo reler quando estiver mais madura porque tenho certeza que vou aproveitar ainda mais.
Se você leu ou vai ler o livro, não deixe de ler a nota que o autor escreveu no final. Ele fala sobre editoras que queriam modificar seu texto e um pouco sobre o processo de escrita, é muito interessante! De qualquer maneira, queria contar para vocês, da forma mais livre de spoilers possível, que em determinado momento algumas pessoas se juntam para lembrarem de livros que foram queimadas. Isto é, cada pessoa é responsável por se lembrar da história de um livro do qual gostava muito.
A ideia do post é: Que livro você gostaria de ser e por quê? Vou pensar em qual eu gostaria de ser e daqui a algum tempo volto para contar pra vocês. E, até o próximo post, farei um sorteio de marcadores entre os que comentaram.
Fiquem á vontade para deixar quaisquer dúvidas nos comentários, assim como sugestões, e eu responderei com o maior prazer. Espero que tenha ficado claro e não deixem de participar!
Beijos,
Ná Mazzilli