Oi, pessoal!
Vim falar com vocês sobre algo que eu adoro: organização. Não é que eu não faça bagunça, mas tenho muito prazer em arrumar tudo depois. É por isso que, assim que vi um vídeo em que a
Jout jout falou sobre o
A mágica da arrumação, fiquei interessada em ler. Então eu acabei encontrando-o numa livraria, na semana passada, e não resisti.
Pra ser sincera, ainda não terminei a leitura. Estou lendo devagar, tentando entender e memorizar todas as técnicas, porque quero testar o método de Marie Kondo só depois de ter lido o livro todo e pego todas as dicas. Já adianto que a escrita é bem tranquila, interessante, e as regras delas são bem diferentes do que vemos por aí, em sites e revistas sobre organização.
A principal ideia de Marie, pelo que percebi até agora, é descartar e só então arrumar. Desse modo, guardando só aquilo que realmente merece ficar, sobra mais espaço para tudo ficar bem organizado. O modo como ela sugere que selecionemos aquilo que deve ficar é o que mais me intriga: ela diz que precisamos olhar para o objeto, segurá-lo na mão e nos perguntar "isso me traz alegria?". De início pensei que parecia estranho, mas conforme fui lendo começou a fazer mais sentido.
Essa técnica não estava parecendo muito difícil, pra mim, até o momento em que ela tocou naquele que é o meu ponto fraco - e desconfio que também seja o seu -: os livros. É fácil pra mim pensar em doar roupas que não gosto ou não me servem mais, mas não consigo fazer o mesmo com os livros. A estante que tenho no quarto é relativamente grande, mas já não comporta tudo o que tenho.
Recentemente, resolvi separá-los em lidos e não livros, colocando aqueles que ainda estão na fila em uma prateleira separada. Pensei que isso me daria mais vontade de lê-los, mas a verdade é que muitas vezes me pego olhando pra essa prateleira e são poucos os que me dão ânimo de parar o que estou fazendo e começar a ler. Sempre que meu namorado perguntava "por que você não doa esses livros?", eu respondia "eu vou ler, um dia".
O que Marie Kondo diz é exatamente isso: se você não leu esse livro até hoje, por mais que tivesse muito interesse quando comprou, é porque não vai ler mais. E mesmo aqueles que paramos pela metade não precisam ser lidos até o final. Fiquei um pouco chocada com a perspectiva de doar livros que ainda nem li, mas confesso que o que ela diz faz sentido. Me sinto pressionada para ler a fila que está na minha prateleira de não lidos, mas eles não me causam tanto interesse, então meu ritmo de leitura simplesmente diminui.
A autora também fala sobre doar livros já lidos e que não trazem alegria ou não despertam carinho, o que é assustador, mas pra mim é melhor do que doar aqueles que sequer cheguei a ler. Ainda assim, quero tentar fazer um esforço e retirar da minha coleção aqueles livros que não me interessam, mesmo que um dia tenham me interessado muito.
"Em relação aos livros, timing é tudo. O primeiro encontro com um livro é o momento ideal para lê-lo. Para não perder esse momento, recomendo que você mantenha um acervo pequeno." (p. 81)
Vou fazer esse exercício de separar tudo aquilo que devo descartar, assim que concluir a leitura do A mágica da arrumação, e depois compartilho de vocês se deu certo e do quanto consegui me desapegar. Fiquem de olho no
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O meu dilema é: para onde mandá-los? Quero que eles sejam lidos, e por isso não acho justo vender ou doar para pessoas que sei que continuarão guardando assim como eu faria. Por isso, estou aceitando sugestões! hehe
É isso, pessoal! E você, já pensou em doar seus livros?!
Beijo,
Ná Mazzilli