Hoje vim falar sobre dois livros que li no ano passado, mas dos quais gostei bastante. Ando vendo falarem muito sobre o Gabriel García Márquez por aí (talvez por causa da notícia de que perdeu a memória) e resolvi contar minha experiência com duas obras bastante diferentes dele.
Cem anos de solidão
Minha mãe tem uma verdadeira fixação por esse livro e não sabe conversar sobre literatura sem citá-lo. Então um dia eu resolvi comprá-lo (minha edição é aquela vermelha e bonita, aliás) e finalmente ler. A obra conta a história de uma família que fundou um vilarejo e de todos os filhos, netos e bisnetos que essa família gerou e em como a cidade se tornou uma cidade. A minha primeira impressão sobre o livro: cem anos de leitura. Sério, gente, como eu demorei pra ler. E nem é porque não estava gostando, é porque tem muita informação, muitos personagens com o mesmo nome, muita confusão e muita loucura. É um livro interessantíssimo, triste e bem escrito, mas do tipo que você precisa ler com calma pra não se perder. Gostei muito de algumas das histórias dentro da história, gostei da ideia no geral e amei, morri de amores, venerei o final do livro.
Memórias de minhas putas tristes
Lembro de ficar muito assustada com esse título quando era criança e, quando cresci um pouco, virou curiosidade. Nesse livro, o autor conta a história de um senhor que vai fazer 90 anos e resolve se dar de presente uma noite com uma garota que fosse virgem. A relação entre o velho e a menina é interessante e a narrativa toda tem um caráter meio melancólico, meio nostálgico como deve ser a vida de um velho de 90 anos. Desse gostei ainda mais, o livro mexeu muito comigo. Recomendo que, se forem ler Gabriel García Márquez, comecem por esse.
No mais, gosto da escrita do autor e pretendo ler outros livros dele. Espero que tenham gostado e comentem!
Beijos,
Ná Mazzilli
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