Autora: Agatha Christie
Editora: Nova Fronteira
ISBN: 9788520934784
Número de páginas: 200
Sinopse: Nada menos que um telegrama aguarda Hercule Poirot na recepção do hotel em que se hospedaria, na Turquia, requisitando seu retorno imediato a Londres. O detetive belga, então, embarca às pressas no Expresso do Oriente, inesperadamente lotado para aquela época do ano.
O trem expresso, porém, é detido a meio caminho da Iugoslávia por uma forte nevasca, e um passageiro com muitos inimigos é brutalmente assassinado durante a madrugada. Caberá a Poirot descobrir quem entre os passageiros teria sido capaz de tamanha atrocidade, antes que o criminoso volte a atacar ou escape de suas mãos.
Demorei muito tempo para finalmente ler um livro da rainha do crime, Agatha Christie, e apesar da vasta seleção de títulos da autora, acredito que comecei com um livro incrivelmente bom dela: O assassinato no Expresso do Oriente.
Nele, acompanhamos a viagem de trem do detetive Poirot, depois de ter sido chamado com urgência de volta a Londres. Curiosamente, o trem está com uma capacidade superior ao que normalmente é comum nesta época do ano, o que intriga o detetive. Suas suspeitas aumentam ainda mais quando vê comportamentos estranhos em alguns passageiros e inclusive um deles o procura por ajuda, já que está sofrendo ameaças. Após uma parada forçada por uma tempestade, os passageiros descobrem que ocorreu um assassinato dentro da locomotiva. E é trabalho do detetive Poirot descobrir quem foi o autor deste crime.
O livro em si possui um enredo bem simples. Mas é tão bem desenvolvido que implementa ideias e opiniões contraditórias na mente do leitor que quando o final se revelou eu só conseguia pensar "Como eu não vi isso antes?". Para quem é fã do gênero, com certeza os livros da autora são imperdíveis. Para mim que ainda estou começando a me aventurar nesse tipo de leitura, é uma certeza de que outros títulos serão devorados tão rapidamente quanto esse.
"Quando se confronta com a verdade alguém que está mentido, ela é costumeiramente aceita, muitas vezes sem surpresa. Todo o necessário é imaginar certo, para produzir tal efeito."
Nota: 4/5
Beijos,
Nic Kloss
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