terça-feira, 7 de outubro de 2014

Livro x Filme: Divergente

Desde o começo do ano estava me enrolando para assistir ao filme de Divergente, pois sou daquelas que não gosta de assistir ao filme antes do livro já que acabo não me empolgando muito quando vou começar a leitura (mas sempre acabo reclamando da adaptação cinematográfica no cinema também! Ou nesse caso, para o DVD!). Como tinha colocado o livro para ser lido no meu Desafio Literário Skoob 2014, onde o tema de Outubro era Distopias, fiquei aguardando ansiosamente para que esse mês chegasse eu eu pudesse acabar com a curiosidade em relação a essa série.

Página no Skoob
Página no Filmow






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A trama de Divergente consiste em, é claro, um mundo pós-apocalíptico onde a sociedade foi dividida em facções após uma grande guerra com o intuito de instaurar a paz. Cada facção valoriza uma virtude distinta e então se encarregam de uma parte no controle da ordem da sociedade. Aos 16 anos, cada jovem escolhe permanentemente a facção à qual pertencerá pelo resto de sua vida, após ter recebido os resultados de um teste onde indicam qual é aquela com a qual você mais se identifica. O mais comum é permanecer em sua facção de origem, mas não é isso que decide Tris quando ela descobre que na verdade, possui o perfil compatível com mais de uma facção.
Quanto ao livro, a narrativa segue o estilo de jovem adulto, com uma escrita leve em 1ª pessoa, capítulos curtos e diretos. Porém, em certos momentos, acabei achando que até faltavam alguns parágrafos na edição que estava lendo pois mudava abruptamente de cenário e de contexto. Algo que me encantou muito foi a construção e história pessoal dos persongens secundários, que conseguem conquistar facilmente e com os quais simpatizei muito mais do que com a protagonista. No geral, foi uma leitura cativante e rápida, que me deixou bastante curiosa com o desenrolar de toda a sua história nos próximos volumes da série.
Já para o filme, eu particularmente achei uma adaptação bastante fiel ao livro, com até mesmo algumas falas iguais e bastante parecido com o que tinha imaginado. É inevitável que ocorram algumas mudanças no roteiro, necessárias para dar um pouco mais de dinamicidade à um filme já que não tem todo o tempo do mundo para narrar todas a história, e isso tudo muitas vezes leva a parecer que os acontecimentos passam muito rápido, e de fato passam mesmo, como mencionei antes,e os mais dramáticos não foram profundamente aproveitados. Contudo, o que me desapontou bastante foi a protagonista Tris, com atuação da Shailene Woodley, uma atriz de quem eu pessoalmente não gosto muito e acho um tanto quanto não-convicente, e com isso acredito que perdeu-se o amadurecimento pelo qual a personagem passa no livro todo. Do outro lado, achei incrível o trabalho do Theo James como Quatro, que além de ser lindo(!) interpreta super bem e incorporou de verdade toda a dor e mistério que o seu personagem carrega.
Comparando com as outras distopias que li e das quais virei fã, não consigo dizer que Divergente seja um estouro, mas ainda assim é um livro interessante de ser lido principalmente pela sua crítica social, e o filme é uma bom passa-tempo que consegue incorporar com leves mudanças a essência da história.

Beijo,
Nic Kloss

4 comentários:

  1. Ainda não decidi minha opinião a respeito da Shailene Woodley, sério. A impressão que dá é que ela atua da mesma forma para todas as personagens que faz, mas ainda assim, é super cotada. Ou talvez eu que não seja expert e não saiba comentar, rs. De qualquer forma, ainda não vi o filme, apesar de ter lido o livro.

    Clara
    clarabeatrizsantos.blogspot.com

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  2. Oi Nic

    Quando Divergente foi lançado no Brasil fiquei super empolgada, todo mundo era só elogios a história. Depois do lançamento do último livro e das inúmeras críticas negativas, minha empolgação foi pelo ralo, Decidida a não ler mais a trilogia, fui em busca do filme sem medo. Curti bastante, mas assim como você acho a Shailene um tanto quanto não-convicente.
    Espero que os próximos livros sejam adaptados também, quero saber o que acontece no final.

    Beijos
    Mundo de Papel

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  3. Tenho a trilogia aqui em casa, mas ainda não me animei a ler. Quanto ao filme, quero ler primeiro para não ficar com os atores na cabeça quando for ler. Também só depois que ler que vou ver se quero assistir. Tem filmes que nem valem a pena para não me decepcionar.

    Blog Prefácio

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  4. Oi, Nic, boa noite :D
    Eu particularmente adoro a trilogia Divergente, talvez um pouco mais os dois primeiros livros do que a conclusão da história. E super concordo, achei uma adaptação muito bem feita, levando em consideração o tempo reduzido e as mudanças necessárias para deixar a história interessante e com um começo, meio fim. E sim, infelizmente também concordo com a parte da atriz, não acho que a Shailene foi uma boa escolha, acabou com uma Tris mais "mole" e "frágil" do que deveria ser. E não apenas na aparência, mas na personalidade apresentada. Desde que comecei a ler, vi a Saoirse Ronan como a Tris, e essa imagem nunca vai mudar para mim. A atuação dela em "Desejo e Reparação" me passa exatamente a imagem da Abnegação (pelo menos em termos estéticos), e em Hanna ela mostrou que podia "ser" durona como um membro da Audácia. Mas, fazer o que, não foi ela a escolhida. E sim, o Theo foi o Four perfeito <3
    Beijos e ótima semana!

    Resenha de "Anjo Mecânico" no ar, não deixe de conferir <3
    Confissões de um Leitor

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