Autora: Meg Cabot
ISBN: 9788501088178
Número de páginas: 272
Sinopse: Mandaram que eu escrevesse um relato, em primeira pessoa, sobre o que aconteceu comigo, falando toda a verdade e nada mais do que a verdade. Então tá. O que aconteceu comigo: fui atingida por um raio. Tudo culpa da Ruth, que resolveu que queria voltar da escola andando, para queimar uns quilinhos... Acabou que eu é quem fui queimada. Ninguém acreditou em mim, nem eu mesma, pra ser sincera. Eu não estava me sentindo mal, não tinha nenhuma marca ou machucado... Nem estava chamuscada! Mas logo as coisas começaram a mudar. Quando acordei no dia seguinte, de alguma forma sabia onde estavam as duas crianças cujas fotos estampavam a caixa de leite, aquelas do Disque-Desaparecidos, sabe? Pois é. Eu tinha certeza absoluta sobre onde elas estavam. O problema é que eu achava que estava fazendo uma coisa boa! Liguei para o Disque-Desaparecidos e avisei à simpática senhorinha onde estavam essas duas crianças, e depois mais outras... Até que dois não-tão-simpáticos agentes federais apareceram na minha escola para conversar comigo. Até parece! Agora sou foragida da justiça, tenho que ajudar um dos meninos que foram encontrados e ainda preciso disfarçar o quanto o motoqueiro da sala de detenção mexe comigo... Ainda bem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar... Certo?
Jess é um típica adolescente americana meio revoltada com a vida e que tem seu estilo próprio. Às vezes, se veste meio "bad girl", ama muito Dougie - seu irmao mais velho -, acha que sua mãe é meio doida, toca flauta, tem uma (única) melhor amiga desde o jardim de infância e sente uma queda pelo Rob, o garoto da detenção.
E é pela Ruth, sua melhor amiga, que ela resolve caminhar debaixo de uma tremenda tempestade e acaba sendo atingida por um raio. Então, a partir daí, sua vida vira de ponta cabeça, porque sempre que ela dorme, sonha com o endereço completo (incluindo CEP!) do lugar onde estão pessoas desaparecidas.
Eu sou uma pequena fã da Meg e posso dizer que quando eu li esse livro (em e-book, há algum tempo atrás), não esperava muito dele. Mas, é impossivel não amar o Rob e seu jeito 'malandro', não gostar da Jess e às vezes não se irritar com a Ruth. É uma história que junta um pouco da realidade de uma garota com dezesseis anos e ficção do fato dela ser atingida por um raio e ganhar poderes.
A trama é bem estruturada, os persongens ficam bem expostos e, claro você, acaba devorando o livro. Assim, se você procura ler algo um pouco diferente para os padrões Meg Cabot: aqui está!
Beijos, Ká Andrade
E não se esqueçam da nossa promoção, que está com outro sucesso da Cabot: A Mediadora.
Adorei a resenha! Confesso que esse lviro da meg não me atrai muito, justamente pela capa, que apra mim acaba com o livro ;x
ResponderExcluirMas parece ser uma ótima história, quando puder irei ler, com certeza ;D
Bj;*
Naty.
Oii, nunca li nada da Meg, inacreditável, eu sei, mas pretendo ler em breve.
ResponderExcluirGostei muito da resenha e me deu vontade de ler o livro, porém, concordo com a Naty, que capa terrível. hehehe
Beijooos
Magia Literária
É, meninas, eu sei que essa capa é horrivel, as 'originais' eu gosto :B
ResponderExcluirE obrigada por comentarem *-* #Ká
Outro livro da Meg Cabor, outra loucura. Só de ver a sinopse já sei porque muitas pessoas comentam a criatividade da autora, e o quanto tá pirada ao escrever seus livros. Deduzo que além da trama bem estruturada e dos personagens bem expostos, a autora só pode ter deixado os próprios personagens bem empáticos em relação às adolescentes e jovens contemporâneos com seus dramas e comédias contemporâneas. Ou pelo menos como ela acha que é porque até os jovens de hoje só sabem como realmente são pelo disse me disse da mídia (incluíndo séries, filmes, cinema, novelas, malhação e revistas teens) Mas o fato é que tudo isso muito provavelmente seria uma externalização das fantasias masculinas de diretores e coordenadores por detrás dessas mídias, especialmente cinema. Pra quem não sabia agora sabe; Como isso teve um início? Sim teve um início, muito antigo, desde os primórdios da invenção do cinema (pra quem não sabe, filmes e série do século 21, com roteiro "Quem pegou quem") não existia à um século atrás. E nem acho que daria certo naqueles tempos, onde a repressão era maior (a sociedade ainda tava se formando).Mas o fato, por assim dizer, foi aos poucos se formando, se desenvolvendo, até que cresceu, evoluiu e teve um ponto em que se notou que "O fato" é do agrado do mercado (pra não dizer "Vende"). Então, resumindo, talvez até a própria autora não saiba da origem de seus próprios moldes, mas (desculpe a expressão que muitos nem querem ouvir) o mercado do livros connhece a fórmula e sabe que ela dá certo. Não dá pra notar até quando vai a pseudo-realidade mostrada nos livros. É uma fantasia do qual a industria dos livros se utilizará enquanto os consumidores a desejarem. Assim como os livros de Meg Cabot, existem muitos outros que são do agrado do público juvenil. Basta ser um livro que fale dele e para ele. Claro que os méritos de alguém não devem ser apagados só porque vem em moldes prontos, ou porque a fórmula é conhecida e funciona. Nas séries americanas, isso é constantemente utilizado: os roteiristas da série tal precisam de muita habilidade, talento e criatividade para engatar e fazer com que uma série "aconteça". E depois continuar "Acontecendo". No mínimo sinal de fraqueza do IBOPE e a emissora dá um fim na temporada. Então, é semelhantemente assim que funciona nos livros. Claro que há o mérito para aquele ou este livro ser bom. E o mérito não deve ser apagado independentemente de se saber a fórmula ou não. (Mas é sempre bom saber).
ResponderExcluirps: Ótima resenha.
Att.,
CJ | Braunne