A linguagem das flores - Vanessa Diffenbaugh

Autor: Vanessa Diffenbaugh
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580410174
Número de páginas: 304
Sinopse: Victoria Jones sempre foi uma menina arredia, temperamental e carrancuda. Por causa de sua personalidade difícil, passou a vida sendo jogada de um abrigo para outro, de uma família para outra, até ser considerada inapta para adoção. Agora, aos 18 anos e emancipada, ela não tem para onde ir nem com quem contar. Sozinha, passa as noites numa praça pública, onde cultiva um pequeno jardim particular. 

Não sei quanto a vocês, mas eu julgo livros pela capa. E eu nunca fui a maior fã de flores. Então, sempre que via essa capa em algum site, eu não era simplesmente indiferente, eu parava e pensava "quem diabos leria esse livro?", sim, eu realmente era contra o livro sem ter lido. Mas, por obra do destino (e pela parceria com a editora, rs), eu recebi esse livro para resenhar. Cara, eu mordi a língua tão bem mordido! Li a primeira página para ver como era o ritmo da autora e não consegui parar mais.

A história alterna entre passado e presente, e os fatos vão se interligando no decorrer da leitura. Além disso, é dividida em 4 partes. Para ser sincera, a terceira parte não me agradou muito. Achei um pouco forçada, sabe? Faltou verossimilhança. Mas, mesmo quando os acontecimentos não eram dos melhores, a escrita compensava. E as outras parte eram a coisa mais maravilhosa do mundo. A autora escreve muito bem e conseguiu misturar perfeitamente quem Victoria foi, quem Victoria é, o papel das flores na sua vida e seu relacionamento com as pessoas ao redor.

Você sabe do que eu estou falando: O livro é tão bom que eu tinha vontade de ler o tempo todo. Lia na rua, no elevador, na escola e enquanto esperava a aula de ballet começar. Quase fiquei triste por acabar de ler, mas ao mesmo tempo fiquei feliz em finalmente saber o que aconteceu com os personagens. Há muito tempo eu não lia um livro assim. Envolve romance, drama e uma pitada de mistério, além dos apaixonantes (sim!) significados das flores.

Leiam. É sério.


Avaliação: 5/5

" - Sabe, pensando bem, ela nunca foi uma mulher realmente feliz - disse ele, rindo para si mesmo. - Mas era apaixonada, inteligente e se interessava pelas coisas. Sempre tinha uma opinião, mesmo sobre assuntos que desconhecia. Sinto falta disso."

Beijos,

Ná Mazzilli