sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Nem tão teen: Gabriel García Márquez

Fazia tempo que não postávamos nessa coluna, né?
Hoje vim falar sobre dois livros que li no ano passado, mas dos quais gostei bastante. Ando vendo falarem muito sobre o Gabriel García Márquez por aí (talvez por causa da notícia de que perdeu a memória) e resolvi contar minha experiência com duas obras bastante diferentes dele.


Cem anos de solidão

Minha mãe tem uma verdadeira fixação por esse livro e não sabe conversar sobre literatura sem citá-lo. Então um dia eu resolvi comprá-lo (minha edição é aquela vermelha e bonita, aliás) e finalmente ler. A obra conta a história de uma família que fundou um vilarejo e de todos os filhos, netos e bisnetos que essa família gerou e em como a cidade se tornou uma cidade. A minha primeira impressão sobre o livro: cem anos de leitura. Sério, gente, como eu demorei pra ler. E nem é porque não estava gostando, é porque tem muita informação, muitos personagens com o mesmo nome, muita confusão e muita loucura. É um livro interessantíssimo, triste e bem escrito, mas do tipo que você precisa ler com calma pra não se perder. Gostei muito de algumas das histórias dentro da história, gostei da ideia no geral e amei, morri de amores, venerei o final do livro. 


Memórias de minhas putas tristes


Lembro de ficar muito assustada com esse título quando era criança e, quando cresci um pouco, virou curiosidade. Nesse livro, o autor conta a história de um senhor que vai fazer 90 anos e resolve se dar de presente uma noite com uma garota que fosse virgem. A relação entre o velho e a menina é  interessante e a narrativa toda tem um caráter meio melancólico, meio nostálgico como deve ser a vida de um velho de 90 anos. Desse gostei ainda mais, o livro mexeu muito comigo. Recomendo que, se forem ler Gabriel García Márquez, comecem por esse.



 No mais, gosto da escrita do autor e pretendo ler outros livros dele. Espero que tenham gostado e comentem!

Beijos,
Ná Mazzilli

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